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Estratégia Empresarial: O que são Oportunidades Emergentes?

Oportunidades Emergentes

Conceitos e Fundamentos do Modelo

O modelo de estratégia “Oportunidades Emergentes”, desenvolvido por George Eich, foca em identificar e aproveitar novas fontes de receita a partir de necessidades reais (muitas vezes ocultas ou não atendidas) dos clientes atuais da empresa. Esse modelo surgiu como resposta ao cenário empresarial contemporâneo em que os ciclos de vida de produtos e empresas estão cada vez mais curtos – em média 5 anos para produtos e 15 anos para empresas – devido às rápidas mudanças no comportamento do consumidor.

Muitas empresas enfrentam sintomas de estagnação, como crescimento travado mesmo com mercado aparente, iniciativas que não trazem resultados, baixa retenção de clientes e dificuldade de inovar em setores saturados. Esses sinais indicam que estratégias tradicionais focadas apenas no negócio atual podem ter se esgotado frente às transformações do mercado.

George Eich define Oportunidade Emergente como “mapear novas fontes de receita com base nas necessidades reais dos clientes atuais da empresa, levando a empresa a um novo patamar de crescimento”. Em outras palavras, em vez de crescer apenas explorando o core business existente, a empresa busca enxergar além do óbvio e descobrir oportunidades de negócio que estão emergindo das mudanças nas preferências e necessidades do cliente.

Eliminar vieses e suposições internas:


Um pilar fundamental desse modelo é eliminar vieses e suposições internas no processo decisório, substituindo-as por insights baseados em dados concretos do mercado e do cliente. Isso evita que a estratégia fique presa a dogmas antigos – algo comum no planejamento tradicional – e garante que as decisões estejam alinhadas com as mudanças reais do ambiente competitivo e comportamental. Para isso, soluções como a FocusMap foram criadas para apoiar na organização e priorização de informações cruciais.

Outra base do modelo é a combinação equilibrada das vias estratégicas de crescimento. São elas:

1. Via da Autoridade (Posicionamento)

A Via da Autoridade consiste em reforçar o posicionamento estratégico da empresa, tornando-a uma referência reconhecida no mercado em que atua. Isso envolve destacar os atributos de valor que a diferenciam, construir reputação sólida e assumir um papel de liderança nas discussões do setor, de modo a atrair clientes que valorizem qualidade e expertise.

Ter autoridade gera confiança e predispõe o público a enxergar a empresa como a melhor escolha para solucionar seus problemas. Ao conquistar reconhecimento externo (por meio de premiações, certificações ou parcerias estratégicas), a marca conquista maior influência, o que potencializa outras frentes de crescimento e cria vantagens competitivas sustentáveis.

2. Via do Crescimento em Vendas

O foco aqui é ampliar a receita de maneira consistente, explorando oportunidades comerciais mais rentáveis e otimizando processos de captação e conversão de clientes. Isso passa por identificar segmentos promissores, ajustar preços, fortalecer canais de distribuição e treinar equipes de vendas para atender às principais necessidades do mercado.

Quanto mais claras e mensuráveis forem as metas de vendas, maior será a capacidade de priorizar esforços e realocar recursos de forma estratégica. Esse crescimento saudável gera fluxo de caixa robusto, que pode ser reinvestido em outros pilares — como inovação —, promovendo um ciclo virtuoso de expansão.

3. Via da Inovação

A Via da Inovação engloba desde melhorias incrementais em produtos e processos até iniciativas totalmente disruptivas que possam redefinir o rumo do mercado. O objetivo é não apenas manter a competitividade no presente, mas também antecipar demandas emergentes e garantir relevância no longo prazo.

Criar um ambiente que estimule a criatividade e a experimentação é fundamental para que novas ideias surjam e sejam validadas rapidamente, seja por meio de protótipos ou projetos-piloto. Dessa forma, a empresa assegura que avanços tecnológicos, mudanças de comportamento do consumidor ou tendências macroeconômicas sejam transformados em oportunidades concretas de crescimento e diferenciação.

4. Via do que Deixar Ir

Nesse pilar, o desafio é identificar e abandonar práticas, produtos ou projetos que não geram mais valor ou comprometem a eficiência geral do negócio. Às vezes, manter iniciativas obsoletas ocupa recursos e atenção que poderiam ser usados em frentes mais estratégicas.

Ao “desapegar” de atividades que não se alinham à visão atual, a empresa libera energia para fortalecer o que funciona e investir em futuras oportunidades. Esse movimento de limpeza e foco garante maior agilidade e clareza de propósito, reduzindo complexidade e permitindo respostas mais rápidas às mudanças de mercado.

Ao considerar simultaneamente a Via da Autoridade, a Via do Crescimento em Vendas, a Via da Inovação e a Via do que Deixar Ir, as empresas conseguem não apenas consolidar o que as fortalece hoje (reputação, domínio do core business) mas também pavimentar o caminho para avanços (novos clientes, novas ofertas, novas tecnologias). Este equilíbrio entre posicionar, crescer, inovar e desapegar do que não serve mais assegura um modelo de evolução estratégica capaz de se adaptar ao dinamismo do mercado e criar valor de forma contínua.

Foco do Cliente

Outro fundamento importante é a tomada de decisão orientada por evidências. O modelo de Oportunidades Emergentes enfatiza a necessidade de um mapeamento profundo das necessidades do cliente e tendências de mercado, com coleta estruturada de informações, para criar uma estratégia sem preconceitos. Isso significa que, em vez de presumir o que o cliente quer ou se basear apenas na experiência interna, a empresa investiga dados de comportamento, feedbacks e sinais (incluindo “sinais fracos” de novas tendências) para direcionar seus projetos de crescimento. Essa visão externa traz clareza sobre o que realmente “moverá o ponteiro” do crescimento e evita alocar recursos em ideias que “parecem boas no papel, mas falham em capturar valor real”.

Em suma, o modelo “Oportunidades Emergentes” fornece uma nova perspectiva para o crescimento empresarial, na qual a empresa reimagina seu potencial em vez de se limitar às estratégias usuais. A implementação dessa abordagem tende a transformar o negócio e levá-lo a um novo patamar de desempenho, pois a organização passa a abandonar iniciativas obsoletas e focar no que de fato importa para o cliente atual e futuro. Entre os benefícios observados estão: destravar o crescimento mesmo quando os caminhos convencionais parecem saturados, eliminar iniciativas de baixo impacto (redirecionando esforços para onde há maior retorno) e engajar a equipe com um propósito claro, alinhado a resultados tangíveis para o cliente e para a empresa. Em outras palavras, a empresa deixa de perseguir crescimento de forma aleatória e passa a crescer de forma estratégica e focada, explorando plenamente seu mercado e se preparando para o futuro.

Aplicações práticas e setores de utilização

Na prática, a estratégia de Oportunidades Emergentes se aplica a organizações que enfrentam desafios de crescimento ou de inovação, especialmente em contextos de mercado dinâmico. Empresas que sentem que “bateram no teto” ou que atuam em mercados saturados e competitivos podem usar esse modelo para identificar novas vias de expansão. Por exemplo, negócios tradicionais que veem suas receitas estagnadas enquanto o comportamento do cliente evolui (como ocorreu com locadoras de vídeo diante do streaming) têm nessa abordagem uma forma de sair da estagnação buscando novas ofertas alinhadas às novas demandas dos clientes. Da mesma forma, startups e empresas de tecnologia frequentemente adotam princípios semelhantes para ajustar rapidamente seu modelo de negócio conforme aprendem mais sobre seu público – a prática de pivotar em startups é, essencialmente, a busca por uma oportunidade emergente de maior potencial.

Por ser uma abordagem orientada a necessidades do cliente e inovação, ela é setorialmente transversal. Ou seja, diversos setores podem se beneficiar. Setores de tecnologia, mídia e telecomunicações usam muito essa estratégia para se reinventar diante de avanços tecnológicos rápidos. No varejo e bens de consumo, companhias a empregam para acompanhar mudanças nos hábitos de compra e preferências dos consumidores (por exemplo, migração para e-commerce, demanda por produtos sustentáveis etc.). Na área de serviços financeiros, bancos e fintechs a utilizam para desenvolver novos serviços digitais conforme percebem necessidades não atendidas pelos produtos financeiros tradicionais. Setores como saúde, manufatura e educação também vêm aplicando frameworks similares para inovar – de fato, Oportunidades Emergentes já é amplamente utilizado nessas indústrias (tecnologia, saúde, manufatura, finanças, entre outras) dada sua versatilidade e eficácia em promover crescimento inovador.

Em resumo, qualquer organização inserida em um mercado sujeito a mudanças ou saturação pode adotar a estratégia de Oportunidades Emergentes: seja uma empresa estabelecida buscando se reinventar para manter relevância, seja uma startup em busca do product-market fit ideal, ou ainda organizações do setor público/terceiro setor querendo atender melhor suas comunidades diante de novas necessidades sociais. O foco no cliente e em dados torna a abordagem aplicável em praticamente qualquer segmento, pois todas as empresas podem se beneficiar de entender melhor as necessidades emergentes de seu público e de inovar em resposta a elas.

Passos a passo do modelo estratégico

Implementar a estratégia na prática envolve processos e ferramentas que ajudem a enxergar e estruturar essas oportunidades de forma orientada por dados e focada no cliente.

O primeiro passo é a Análise do Micro e Macroambiente, identificando tecnologias emergentes, pontos fortes da empresa, desafios internos e fatores externos que influenciam o mercado. Com esse entendimento, inicia-se a Pesquisa para Mapeamento das Necessidades dos Clientes e Motivadores de Compra, permitindo detectar pontos de dor, oportunidades emergentes e fatores críticos para decisão de compra.

Em seguida, realiza-se a Pesquisa para Enriquecimento dos Dados, aprofundando as principais necessidades identificadas e medindo o ICAN (Índice de Concordância sobre Atingimento de Necessidades), o impacto da necessidade na receita e o % de clientes que possuem essa dor. Com essas informações estruturadas em um dashboard, a empresa pode visualizar claramente quais oportunidades têm maior potencial estratégico.

A partir desse diagnóstico, cria-se a Teoria Estratégica, definindo Onde Jogar (mercados e segmentos-alvo), Como Vencer (diferenciais competitivos e propostas de valor) e as Competências Necessárias para executar essa estratégia com sucesso. Com essa base, a teoria estratégica é desdobrada nas Vias de Crescimento, traduzindo os insights em caminhos práticos para posicionamento e autoridade, crescimento em vendas, inovação e desenvolvimento de novas ofertas e eliminação de iniciativas que não geram mais valor.

Por fim, a estratégia é desdobrada para os times, alinhando as iniciativas com OKRs e metodologias ágeis para garantir uma execução focada e mensurável. Empresas como as mentoradas por George Eich já aplicam esse modelo, transformando desde ajustes incrementais em produtos até novos serviços que atendem demandas emergentes. O diferencial desse processo está na capacidade de adaptação e realinhamento contínuo, garantindo que a estratégia evolua conforme o mercado muda, em vez de seguir um plano fixo e engessado.


Comparação com Modelos Estratégicos Tradicionais

O modelo de Oportunidades Emergentes diferencia-se de modelos estratégicos tradicionais em vários aspectos-chave, embora também compartilhe fundamentos com algumas abordagens modernas. Abaixo, comparamos essa estratégia com outras concepções clássicas de planejamento:

Planejamento estratégico tradicional vs. abordagem emergente e adaptativa:

No planejamento tradicional (deliberado), as empresas costumam definir um plano rígido de longo prazo baseado em previsões e manter o curso, fazendo apenas ajustes incrementais. Isso muitas vezes leva os gestores a basear decisões em suposições internas e no status quo do negócio, o que pode cegar a empresa para mudanças externas. Por outro lado, a estratégia de Oportunidades Emergentes incorpora a lógica de estratégia emergente (no sentido de Mintzberg), ao enfatizar a adaptação contínua conforme novas oportunidades do ambiente se revelam. Em vez de seguir estritamente um plano fixo, a empresa tem flexibilidade para moldar sua estratégia conforme padrões vão emergindo no mercado. Isso não significa ausência de planejamento, muito pelo contrário, combinar uma direção deliberada com ajustes constantes guiados por feedbacks e sinais do mercado. Modelos tradicionais mais rígidos podem falhar em perceber rupturas (como ocorreu com a Blockbuster), enquanto a abordagem de Eich incentiva aprender e recalibrar a estratégia em tempo real (estratégia viva), aumentando a capacidade de lidar com imprevistos e aproveitar oportunidades inesperadas. Essa diferença reflete uma evolução geral na gestão: hoje se valoriza e exige estratégias dinâmicas e ágeis, em vez de planos engessados.

Foco do cliente e dados vs. foco na concorrência (ex.: Porter) ou em eficiência interna:

Muitas formulações clássicas de estratégia, como o modelo das 5 Forças de Porter, concentram-se em analisar a concorrência e estruturar vantagens competitivas no mercado existente. Embora isso continue relevante, o modelo de Oportunidades Emergentes muda o foco para o cliente e suas necessidades em evolução como ponto de partida. Em vez de apenas perguntar “como vencer os concorrentes atuais?”, a pergunta passa a ser “o que nossos clientes atuais e potenciais querem ou precisarão?”. Essa visão “customer-centric” estratégica se alinha também com práticas modernas de Design Thinking e Lean Startup, que pregam entender profundamente o usuário para inovar. Estratégias tradicionais baseadas apenas em eficiência operacional interna ou em market share podem levar a melhorias incrementais, mas dificilmente geram rupturas. Já ao focar no cliente e usar inteligência de mercado para detectar demandas latentes, a abordagem de Oportunidades Emergentes abre caminho para inovações orientadas por valor percebido, algo menos enfatizado em modelos clássicos. Além disso, a ênfase em dados concretos vs. suposições contrasta diretamente com planejamentos antigos baseados em intuição ou experiências passadas – hoje, ferramentas de Big Data, analytics e pesquisa permitem embasar escolhas estratégicas de forma muito mais sólida e atualizada.

Estratégia do Oceano Azul vs. Oportunidades Emergentes:

A Estratégia do Oceano Azul, formulada por W. Chan Kim e Renée Mauborgne, defende criar espaços de mercado totalmente novos e tornar a concorrência irrelevante, através de inovação em valor e diferenciação radical. O modelo de Oportunidades Emergentes compartilha o espírito de buscar inovação e novos caminhos ao invés de enfrentar concorrentes diretamente, mas há diferenças sutis. No Oceano Azul, costuma-se mirar clientes não-atendidos e mercados desconhecidos, muitas vezes rompendo com o core atual da empresa para atender um novo segmento (criando um “novo oceano”). Já a estratégia de Oportunidades Emergentes, embora possa levar a novos mercados, tipicamente começa olhando para a base atual de clientes e identifica demandas emergentes dentro ou adjacentes a esse mercado. Poderíamos dizer que é uma espécie de “mini oceano azul” dentro do próprio segmento de atuação da empresa – por exemplo, adicionar um novo serviço de assinatura inovador para clientes existentes. Em termos de execução, ambas enfatizam inovação como motor estratégico.
Uma não invalida a outra – na verdade, ao perseguir oportunidades emergentes, a empresa pode descobrir seu próprio oceano azul. A principal distinção é de abordagem: Oceano Azul parte de uma visão macro de “criar mercados inéditos” (ex.: o Cirque du Soleil reinventando o circo, ou a Uber criando uma nova categoria de transporte privado compartilhado), ao passo que Oportunidades Emergentes é um framework mais tático e orientado pela voz do cliente atual, que pode levar tanto a inovações incrementais quanto a movimentos disruptivos. Em resumo, o Oceano Azul é um objetivo estratégico (novo mercado sem concorrência), enquanto Oportunidades Emergentes é um processo para encontrar oportunidades de crescimento já no curto prazo (que podem incluir criar um “oceano azul” ou apenas expandir o mercado atual).

Modelos clássicos de crescimento (Matriz Ansoff, 3 Horizontes) vs. 3 Vias de Crescimento:

Os modelos tradicionais de crescimento, como a Matriz de Ansoff, estruturam estratégias ao combinar mercados e produtos existentes ou novos (penetração de mercado, desenvolvimento de produto, desenvolvimento de mercado e diversificação). Já o Modelo dos Três Horizontes da McKinsey propõe equilibrar ações de curto, médio e longo prazo para manter o negócio principal saudável, ao mesmo tempo em que se investe em inovações futuras.No modelo de Oportunidades Emergentes, essas referências continuam válidas em termos de amplitude de atuação e equilíbrio temporal, mas ganham um formato mais abrangente e ágil com as novas quatro vias:
Ao contrário de escolher uma única trajetória, a proposta de Eich sugere trabalhar simultaneamente essas quatro dimensões, sempre orientadas pelas necessidades do cliente e pelas oportunidades que surgem do contexto de mercado. Dessa forma, o que costumava ser visto como um dilema (“investir no core atual ou nas inovações futuras?”) transforma-se em um conjunto integrado de ações que levam a empresa a questionar, a todo momento, como fortalecer seu posicionamento, ampliar vendas, inovar de maneira relevante e abandonar o que não faz mais sentido. Em suma, o modelo atual não apenas indica onde e como crescer, mas também como alinhar a autoridade da marca e a eliminação de ineficiências em um só panorama estratégico.


Em conclusão, o modelo de Oportunidades Emergentes representa uma evolução mais contemporânea dos modelos estratégicos tradicionais, concebida já dentro das melhores práticas de uma era marcada por disrupção, inovação tecnológica, inteligência artificial e Web3.0. Nesse contexto, a velocidade das transformações exige um olhar que combine foco do cliente, agilidade e busca constante por inovações, algo que as formulações clássicas nem sempre contemplam de forma integrada.

Enquanto essas abordagens fornecem bases sólidas de análise — envolvendo concorrência, capacidades internas e outros fatores — o modelo de Eich adiciona uma camada dinâmica de descoberta contínua de oportunidades, permitindo que as empresas se tornem protagonistas nas mudanças, em vez de apenas reagir a elas. Graças a essa estrutura simultaneamente flexível e estruturada, as organizações encontram caminhos concretos para inovar, crescer e se manter competitivas diante de cenários cada vez mais voláteis. Em suma, as diferenças e comparações apresentadas demonstram como o Oportunidades Emergentes preenche lacunas deixadas pelas ferramentas convencionais, complementando-as, ao invés de substituí-las, e reforçam sua enorme relevância prática no universo corporativo atual.

administrator
George Eich, destacado como um visionário estrategista, é fundador da CoBlue (1º empresa de OKR da América Latina) e da Vinners, destaca-se por sua visão em inovação e soluções Customer Centric, atualmente já ultrapassou a marca de 500 empresas mentoradas. Propósito: Proporcionar Clareza, Foco e Inovação

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